Ata da Reunião Ordinária – 27/06/2013

Presentes: Bruna Zenorini, Johnatas, Newton, Matheus Nucci, Lucas, Leonardo, Eric
Ata: Eric

  • Protocolar as pautas das manifestações em Campinas

Decidimos que o CAFIL corroborará as pautas das manifestações em Campinas, mas critica a quantidade de pautas que foram elencadas, pois prejudica o foco das manifestações.

  • A prisão da prisão do CAFIL

Iremos comprar um armário para que o Nilsão use o espaço da Pri e não use mais o espaço do CAFIL. Bruna irá falar com a secretaria amanhã.

  • Cine Tapume

Foi tirado indicativo para comprar projetor para realização do cine-tapume. No entanto, só poderá ser possível decidir sobre isso depois de resolvermos o problema da jaula do Nilsão.

  • Manifestações

Sobre o posicionamento do CAFIL sobre as manifestações, chegamos à conclusão de que o caráter das manifestações é muito plural e a conjuntura muda muito rapidamente para que o CAFIL possa se manifestar de forma adequada. No entanto, apoiamos as manifestações e o direito dos estudantes de protestarem. O CAFIL se coloca à disposição dos alunos da Filosofia para qualquer necessidade.

Assembleia Geral Extraordinária 19/06/2013

Presentes: Johnny, Wender, Newton, Mah, Eduardo, Bruna Zenorini, Matheus Nucci, Olavo, Isabela, Eric
Ata: Eric

Pauta: Manifestos contra os aumentos das passagens em Campinas e no Brasil

Newton gostaria que o CAFIL tomasse uma posição a respeito das manifestações. Ele informou que haverá uma concentração no IFCH para a manifestação de quinta-feira. Ontem o CACH tirou uma assembleia do IFCH para as 17h.

Mah disse que o CACH está ciente que a filosofia faria sua própria assembleia.

Olavo acha que esse não é o momento de dividir em duas assembleias.

Newton disse que podemos tirar aqui um posicionamento do CAFIL, como reunião do CAFIL.

Foi decidido que a questão sobre a assembleia seria deixada de lado por ora para abertura do debate político sobre o caráter das manifestações.

Newton chamou a atenção para a falta de organização e interesse difuso das manifestações.

Eduardo disse que a tarifa em Campinas era de R$3,00 e ficou-se sabendo que o aumento iria para R$3,80. Devido a protestos, a tarifa foi para R$3,30.

Foi debatido a questão de como definir uma pauta que seja negociável e que possa produzir resultados.

Foi decidido que o CAFIL elaborará uma carta direcionada ao pessoal da Filosofia chamando os alunos para participar da manifestação e informando que o CAFIL disponibilizará material para a confecção de cartazes na concentração do IFCH.

Reunião Ordinária 13/06/2013

Presentes: Newton, Bruna Z, Johnatas, Eric, Eduardo
Ata: Eric

Expediente:

  • Ata de eleição

Foi levantada a necessidade de fazermos a ata de eleição. Basta a elaboração de um documento acompanhado da lista de assinaturas da eleição e a assinatura de um membro da chapa eleita e da comissão eleitoral.

  • Festa Junina do CAFIL

A Rep Traz o Martelo concordou em fazer a festa junina na rep, e eles se encarregariam das comidas. Pensamos em vender as bebidas na hora e vender o convite a R$3,00 para fazer a limpeza. Uma sugestão de data seria na primeira semana de julho (quarta-feira). Newton disse que seria interessante ver se o pessoal da rep não poderia ficar responsável também pela bebida. Surgiu a ideia de fazer o ingresso com consumação. As pessoas gostaram da ideia.

  • Reunião das festas

Johnatas, Newton e Bruna irão à reunião sobre festas do IFCH.

  • Impressões sobre o candidado a diretor do IFCH

Newton estava lá das 16h às 17h. Não houveram pessoas para assistir o debate inteiro. Newton disse que haverá uma outra reunião com o candidato na próxima terça-feira.

Ata da Reunião Ordinária – 06/06/2013

Presentes: Bruna Zenorini, Mariana Maia, Newton, Eduardo, Johnny, Wender, Mah, Lucas, Bruna Felipin

Ata: Eric

Expediente:

  • Balanço da assembleia geral de 04/06

Eric chamou a atenção para o fato de como a assembleia foi boa para que ficasse claro quem são os grupos políticos e quais são seus interesses e métodos. O grupo Juventude às Ruas, conforme relato da Ligia em reunião anterior do CAFIL, havia pressionado o CACH para que realizassem a assembleia o quanto antes. Posteriormente se tornou claro, durante a assembleia, o motivo da pressa. Esse mesmo grupo queria aprovar a realização de uma festa o quanto antes, cujo lucro seria destinado ao fundo de greve das Unesps e da UEG e a assembleia, que era sobre festas e a sua organização, se tornou uma assembleia sobre uma festa.

Newton mencionou sobre a reunião do IFCH que foi marcada por Facebook para discutir as assembleias e as autofestas. Essa reunião foi um reflexo da insatisfação das pessoas com relação à assembleia.

O CAFIL irá divulgar a reunião independente que será realizada no IFCH sobre as festas e as assembleias e participar dessa reunião.

  • Mesa sobre estética

Bruna disse que no escopo da discussão sobre a repintura do CAFIL foi levantada a ideia de fazer uma mesa sobre estética e discutir o que é o belo.

Dentro da discussão, foi levantada a discussão sobre a mudança de espaço do CAFIL.

Será feito uma enquete no grupo de filosofia a respeito da pintura do CAFIL.

  • Evento sobre opressões etc

Johnny disse que seria bom que o CAFIL trouxesse assuntos para serem discutidos entre os alunos da filosofia, contextualizando dentro do âmbito da filosofia, chamando professores para debater etc.

Mah levantou a ideia de usar o Corujão para fazer esse tipo de evento.

Johnny propôs que o projeto da realização desses eventos fosse escrito para que possa ficar mais bem definido. Criaremos um documento compartilhado para escrevê-lo.

  • Aprender/Ensinar Filosofia

Mari levantou a necessidade de discutirmos os problemas relacionados ao curso e ao aprender/ensinar filosofia.

Após discussão infinita, algumas propostas foram pensadas:

A realização do kensan (eventos de discussão livre em filosofia) e um conjunto de debates com o propósito de discutir o próprio curso de filosofia.

Vamos preparar alguns espaços de discussão com o objetivo de se preparar para a reunião de avaliação de curso. Foi sugerida a ideia de que os eventos tenham coffee break para atrair o público.

Lucas vai perguntar na secretaria a possibilidade de realizar eventos com coffee break utilizando o dinheiro do repasse ao CAFIL.

  • Encontro de Pesquisa

Lucas agendou a data. Será 14 a 18 de outubro. Serão menos mesas devido à limitação do espaço.

Mari levantou a possibilidade de trazer o grupo do kensan para o encontro de graduação da filosofia. As pessoas gostaram.

Assembleia Geral do IFCH – 04/06/2013

Publicamos aqui um relato da Assembleia Geral do IFCH, conforme a experiência pessoal das pessoas mencionadas no documento.

— Johnny: representante do CAFIL na mesa.

A assembleia começou por volta das 18h com 30 minutos de atraso. A falta de organização da mesa, de maneira geral, resultou na ausência de uma pessoa pra escrever a ata da assembleia, o que gerou ainda mais atraso.

Informes foram dados acerca do ato do dia 11/05 que vai ocorrer. (Não lembro nem onde e nem sobre o que: acho que sobre a paralisação do mesmo dia); sobre o segundo congresso da ANEL; sobre uma exposição/palestra organizada para expor a vida/obra do Edmundo [segundo nome dele]; e outros que não me lembro.

As falas foram abertas e o CAECO fez uma fala maior sobre as discussões de festas que eles estavam tendo lá. A fala deles foi na direção de que as festas deveriam ser organizadas e pensadas de maneira geral na Unicamp, por diversos CAs e pelo DCE.

Em seguida, um representante dos ambulantes deu um parorama sobre a atual situação das festas. Segundo ele, antigamente só haviam quatro ambulantes, conhecidos dos estudantes, que vendiam seus produtos nas festas para garantir o sustento de suas familias, além de se preocupar com o espaço no pós festa, pegando seus respectivos lixos, etc. O que aconteceu foi que, a notícia do evento se alastrou entre os ambulantes “de fora”, e o número foi aumentando, alcançado, por relatos, cerca de 15 ambulantes atuando nas vendas. Além disso, o ambulante falou acerca da causa que ele entende ter sido movente do processo que constituiu o estado atual da festa: cartazes da Marcha da Maconha espalhados pelos mais diversos lugares com o nome do IFCH atrelado à eles. A partir disso, o ambulante entendeu ter sido esse o “convite” para os mais diversos grupos de periferias, incluindo traficantes, aparecerem nas festas, apenas com a perspectiva de venda e compra de drogas. Ele também se mostrou solícito a conversar com os estudantes para que a situação dos ambulantes fosse “normatizada” – ou seja, se mostrou aberto, como representante dos ambulantes conhecidos, para qualquer tipo de diálogo.

Após isso, as falas se seguiram quase que, implicitamente, fazendo propostas muito parecidas, que estavam entre o espectro da realização de festas muito melhor organizadas, com segurança realizada pelos estudantes, ou privada, se fosse o caso, para tentativa de um evento realmente politizado, etc., e a composição de um estatuto para tentativa de legalização de festas em um diálogo com a reitoria.

Quando fiz minha fala, chamei atenção para o esquecimento, dos demais estudantes, do real problema que nos aflige imediatamente: as autofestas, em sua dinâmica atual própria, fora do controle dos estudantes – como lidar com o problema de segurança nas atuais festas que se seguem, onde, a qualquer momento, alguém pode morrer. Foi uma tentativa de trazer o debate pra algo mais palpável e efetivo, porém, minha fala foi a única que foi nesse sentido, posteriormente, o problema das autofestas foi esquecido em prol das nuances que foram ditas acima.

— Eric:

Vou falar o que aconteceu depois que eu cheguei, 19:30

A assembleia deliberou sobre a criação de uma comissão para elaboração do estatuto de festas, que seria votado em uma posterior assembleia do IFCH e apresentado às outras entidades estudantis.

Foi deliberado a formulação de um documento a ser elaborado pela mesma comissão do estatuto, em diálogo com os ambulantes cujo propósito [Johnatas] pareceu ser a tentativa de uma “normatização” da presença ou não de tal e tal ambulante. Aparentemente, o propósito mesmo só será tirado dentro da discussão da comissão de elaboração do estatuto.

Foi deliberado a organização de uma festa.

Em seguida, a votação iria ser no sentido de decidir o tema da festa. Havia duas propostas:

– Festa contra o PIMESP com tema afro e lucro revertido para o fundo de greve das UNESPs e UEG.

– Festa junina contra as opressões e casamento LGBT

A partir desse momento houve bastante discussão. Foi levantado que a destinação do lucro da festa deveria ser votada de forma separada, o que foi feito.

Depois das defesas a respeito da destinação dos lucros da festa, o Eduardo pediu a palavra em defesa da abstenção. Seu argumento é que isso não poderia ser votado visto que nem havia sido decidido se a festa arrecadaria lucro ou não e que esse tipo de decisão deveria ser atribuição da comissão da festa.

A abstenção obteve maioria dos votos e a partir daí se instaurou uma confusão.

–Eduardo

Minha participação na assembléia foi mais ou menos a seguinte: no início dos encaminhamentos, pedi algumas explicações acerca de, por exemplo, quantas e exatamente quais comissões seriam formadas, provavelmente para saber se deveria me inscrever na primeira comissão que aparecesse, ou esperar; quando o encaminhamento passou para o ‘caráter’ da festa, pedi novo esclarecimento, pois eu retivera das explicações anteriores que essa discussão (e posterior decisão) ficaria a cargo da comissão de festas; por fim, quando puseram em votação o caráter da festa juntamente com o envio das ‘verbas arrecadadas’ para onde quer que fosse, resolvi me abster e convidei todos a fazerem o mesmo. infelizmente, não consigo reproduzir com suficiente fidelidade a minha defesa de abstenção, mas não fugiu muito do que os relatos apontam.

–Newton:

Vou começar a partir da proposta se a festa seria contra o PIMESP ou festa junina com casamento LGBTT. Depois de debate, houve a proposta de ter duas festa ou uma, ganhou por contraste a proposta de ter uma festa. Depois disso, foi votado o caráter e tema da festa: com isso foi unido as duas proposta de fazer uma festa junina com casamento LGBTT, e contra o PIMESP e que A VERBA DA FESTA IRIA PRO COLETIVO DE GREVE DA UNESP. A partir daí o caos começou a ocorrer, pq uma menina era contra a verba ser destinada ao coletivo de greve, eu sugeri q fosse destinada para a comissão que vai estabelecer o estatuto da festa decidir sobre isso, mas depois retirei a minha proposta, porque era diferente da menina e iria divergir numa coisa que poderia convergir. Seguiram as defesas de propostas, e no final o Dú pediu a palavra para defender e esclarecer o significado da abstenção. Não lembro exatamente o que ele disse, e peço pra ele me corrigir, se eu falar algo errado, e complementar se faltar algo, mas pelo que eu lembro ele disse que a abstenção teria o sentido de que tal proposta não deveria ser decidida em Assembléia, mas em outra instância, talvez a comissão de festa ou a propria organização da festa. Ou seja, ele deixou claro q nao era uma proposta, mas q se entendia na abstenção uma suspensão de juízo da assembléia sobre o caráter da festa, pois até mesmo nas primeiras falas um indivíduo falou que uma proposta para os problemas das festas seria a de fazer festas sem lucros. Pois bem, o que ocorreu: ganhou a abstenção!!!! A partir daí reinou um monte de fala tentando “esclarecer”, mas em geral havia dois grupos, um que afirmava que a fala do Dú era uma outra proposta, e outra (a qual eu me incluo) de que a fala do Dú não era uma outra proposta, mas sim um esclarecimento da abstenção e uma defesa de voto na abstenção. Colocou-se a proposta de votar novamente a mesma coisa. Eu disse que isso seria anti-democrático, pois voltaria a uma votação que já tinha dado vitória a abstenção inclusive no qual se tinha esclarecido a todos o que significa essa abstenção. A mesa colocou então a proposta se a festa seria lucrativa ou não. Ganhou a proposta de que teria sim lucro. Depois voltaram no ponto para saber para onde a verba arrecadada da festa iria. Aí eu interferi falando que isso não deveria ser votado novamente. O Dú também se manifestou, e também o Dalmiro, falando que a festa não poderia ter o caráter de ser contra o PIMESP tendo em vista que isso não foi discutido numa assembleia do IFCH, mas sim do CACH. Quando o Dú foi falar novamente eu vi duas pessoas falando “já vai começar o manobrista”. A mesa entendeu que era pra ela, mas eu vi que era pro Dú. Enfim, a mesa encaminhou uma votação para saber se voltava ao ponto ou não. Ganhou a proposta de voltar ao ponto de se a festa converterá o lucro para o coletivo de greve da UNESP. A mesa depois falou que não admitia que ela fosse chamada de “manobrista”. Eu depois interferi e disse que o “manobrista”, não foi para a mesa, mas sim para o Dú, e que agora estava claro quem estava manobrando o quê lá. E me retirei da assembléia, depois de recusar falar com uma menina que toda alterada vinha falando comigo assim “Sabe por que foi manobra? Sabe?” Eu disse que tinha que beber água, e não voltei mais para lá.. Bem, foi essa a minha experiência da assembleia. Depois fiquei sabendo rolou mais coisas, mas eu já não estava mais lá.

— Johnny: representante do CAFIL na mesa.

Como os detalhes dos encaminhamentos dos momentos seguintes já foi mencionado pelos outros comentários, vou rapidamente falar o que foi aprovado pela assembleia e os momentos finais dela.

Foi tirada uma comissão para realização do estatuto de festas para tentar dialogar com a reitoria para uma futura legalização das festas; foi tirada uma festa a ser realizada na terceira semana de junho, na qual a arrecadação irá para o fundo de greve das UNESPs e da UEG; foi tirada uma comissão para organizar essa festa que terá como tema os opressões, sendo realizada como uma festa junina afro, com casamento LGBT na quadrilha. A ultima deliberação foi acerca do prazo de entrega do estatuto e da assembleia para aprovação de tal: duas posições foram colocadas, uma deixando a data para ser recidida pela própria comissão, outra colocando como limite a terceira semana de junho para elaboração do estatuto. Nesse caso, a primeira proposta venceu.

Os momentos finais da assembleia foram seguidos por mais uma fala do ambulante seguida do encerramento de uma das componentes da mesa. O ambulante quis saber qual o parecer dos estudantes acerca dessa quinta-feira – e como nada foi discutido a respeito disso, como já foi dito acerca da negligência de se resolver esse problema imediato – os estudantes disseram que nada foi tirado sobre esse assunto e que qualquer medida não teria o aval dos estudantes.

No encerramento, uma das componentes da mesa explicitou seu descontentamento acerca dos modos que a assembleia se deu acerca de abordagens e comportamentos que, para ela, soaram machistas e desnecessários.